… A maior arma do ser humano pra aniquilar seus semelhantes não deveria ser a fome. Crianças não deveriam chorar com a dor de sentir o estômago vazio. Pais não deveriam saber o que é a dor de perder um filho por causa da guerra. Famílias não deveriam ser separadas para sempre por causa de conflitos no lugar que um dia eles chamaram de lar. Ninguém deveria ter que ver sua casa e tudo o que lhe pertencia em ruínas. Funerais não deveriam ser carregados de tristeza porque um ente querido foi levado cedo demais. Filhos não deveriam ficar orfãos na infância. Nenhuma guerra “em nome de Deus” jamais deveria ser declarada. Governos não deveriam atentar contra a vida dos cidadãos de países distantes. Armas não deveriam ser usadas contra seres humanos.
As pessoas deveriam ser mais sensíveis ao sofrimento alheio. Deveríamos ajudar no que podemos, mesmo que seja apenas atendendo o telefonema da amiga que precisa conversar, já que não estamos presentes em áreas de guerra. Deveríamos usar a nossa fé em Deus para curar e ouvir as pessoas, assim como Ele faria, ao invés de cometer atrocidades em Seu nome. Deveríamos passar o nosso tempo mais preocupados com os problemas dos outros do que com os nossos. Crianças deveriam ser livres para brincar, ao invés de ter sua infância roubada pela fome e guerra. Famílias deveriam ser a base, onde cada ser humano aprenderia o que realmente significa amar. Ninguém deveria permitir que o ódio anuviasse sua razão a ponto de ferir outra pessoa. A vida deveria ter mais motivos de alegria do que de tristeza. O mundo deveria ser um lugar bonito e não cheio de sofrimento. A morte deveria ser tranqüila, só vindo após uma vida longa e bem vivida, enquanto se está dormindo…
* Esse texto suuuuper sensível é da Brenda, uma adolescente que escreve num blog despretencioso mas super gracinha, recheado de leituras deliciosas. Conheci ano passado pela net e nunca mais parei de visitar. Inclusive o post de onde tirei o trecho acima foi o primeiro que comentei por lá. Vale a visita. Beijo, Bre!
🙂