VENHA, EU QUERO TE VER!

Desde antes de me formar na facul já vivia esse mundo da publicidade, sempre trabalhei nessa área. Então, é natural que em meu coração também haja disso, ok? Mas só a boa publicidade…

Lá vai uma então que achei muito legal. Acho que é porque os textos estão ótimos, com títulos bem grandes, o sonho de todo redator, hehe.

Eu vi tinta sendo transformada em impressionismo. Eu vi Renoir me pintando. Vi a decepção do banqueiro que me encomendou. Vi seu descaso me jogar num quarto empoeirado. Vi os anos se passando. Vi a Europa reconhecer meu valor. Vi o Brasil me recebendo. Vi um lar em crescimento. Vi esse mesmo lar se transformar no museu mais visitado do país. Mas, em meio a tudo isso, uma coisa eu não vi: você. Venha. Eu quero te ver!


Eu vi o fracasso de um gênio. Eu vi os últimos anos de Vincent Van Gogh. Vi os franceses não reconhecerem meu valor. Vi um mestre morrer na miséria. Vi a Europa se arrependendo. Vi milionários me disputando em leilões. Vi um novo lar. Vi professores ensinando. Vi crianças aprendendo. Vi um jovem museu se transformar no mais visitado do país. Mas, no meio disso tudo, uma coisa eu não vi: você. Venha. Eu quero te ver!


Eu vi um fotógrafo antes da fotografia ser inventada. Eu vi Rembrandt. Vi suas pinceladas me formando. Vi uma nova era se formando. Vi Barroco, vi Impressionismo, vi Realismo. Vi a Europa, vi o mundo, vi finalmente o Brasil. Vi um museu em formação. Vi o sonho de um homem se transformar no maior museu da América Latina. Mas, entre tudo isso, uma coisa eu não vi: você. Venha. Eu quero te ver!

Campanha da DM9DDM para o Masp. Ficha técnica completa, aqui, ó! Lindo, não?

🙂

2 Respostas to “VENHA, EU QUERO TE VER!”


  1. 1 Brenda Nepomuceno 25/02/2010 às 04:07

    Nossa, muito! E além de lindo eu diria que é uma publicidade efetiva, não aquelas propagandas ridículas cujo argumento persuasivo não tem pé nem cabeça. Adorei! 🙂

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  2. 2 Eunice B. Machado 26/02/2010 às 14:05

    Entendo que a propaganda tenha a sua função social correta, porque a torta é a propaganda pela propaganda ou simplesmente para criar consumistas compulsivos e nada de consumo inteligente. Esta tem o privilégio de ser um convite para um consumo cultural, com produto exposto, da melhor qualidade. Mexe com o nosso sentimento e emoções, com a noção de belo de cada um e esbanja em profusão uma arte eternizada pelas próprias emoções e sentir desses “monstros” da pintura. Via de regra, as que são meramente para vender produtos, salvo honrosas exceções, não conseguem ser assim tão boas. Tenho algumas em mente inesquecíveis: numa semana da pátria, de mil novecentos e antigamente, vi um out door em Vitória que mostrava um par de tênis (objeto da propaganda), nos pés de alguém em marcha, com os dizeres: “Pise firme que este chão é seu!
    Em passeio ao norte do Brasil, numa cidade onde o número de acidentes por velocidade havia aumentado, o DETRAN local, exibia outro que mostrava um carro, por dentro, e, no painel um quadrinho tipo “volte para casa papai”, onde se lia: “Não corro, tenho pressa de chegar”, ainda com direito à fotografia da família. Uma emblemática, de uma Casa Beneficente de cegos, no início da primavera, mostrava um out door todo preto e bem centralizada uma frase com letras brancas, de tamanho só o suficiente para se enxergar: “É assim que o cego vê a primavera.” A propósito de uma mensagem que já conhecia.
    Um cego estava assentado em uma calçada em Paris.
    Aos pés dele havia um boné vazio e uma tabuleta onde se lia: “Por favor, ajude-me eu sou cego.” Um publicitário que passava por ali, parou viu o boné vazio e, sem pedir licença escreveu alguma coisa com giz na tabuleta e se foi.
    À tarde passando por ali parou viu que o boné estava cheio de notas e moedas. O cego que tinha reconhecido seus passos, perguntou-lhe o que havia escrito. E ele respondeu: “nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras. O cego, nunca soube quais, mas seu novo cartaz dizia: “È primavera em Paris, mas eu não posso vê-la.” E com esta frase tocou o coração dos que passavam ali.
    Moral da história: Mudar a estratégia quando nada nos acontece pode trazer novas perspectivas. É preciso saber qual é a forma certa de nos comunicarmos, em vez de simplesmente falar, que tal escolher a melhor mensagem, aquela que vai tocar o coração?

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JULIANA ESCREVE
Sobre tudo que alcança seu coração, o que não é pouca coisa! Deus, família e amigos são assuntos recorrentes. Milagres, bençãos e bom humor também fazem parte... Se quiser ficar no meu coração, à vontade, mas não traga porcarias para dentro dele, ok? :)

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